Terapia Assistida por Animais, da UFG, faz sucesso no HMAP

Não são só as crianças, internadas nos leitos da pediatria, que curtem receber visitas. Os adultos também ficam muito felizes. Mas quando a visita é de cães comportados, adestrados e devidamente higienizados, a alegria é ainda maior. Parceria do HMAP com a Universidade Federal de Goiás tem proporcionado tardes diferentes e ajudado os times assistenciais a humanizar cada vez mais o ambiente hospitalar.

O projeto da Universidade Federal de Goiás (UFG) tem como idealizadoras as professoras Kellen Oliveira, da Faculdade de Veterinária; e Alessandra Naghettini, médica nefrologista. “Tratar vai muito além das terapias convencionais. Nossa gestão tem o paciente no centro do cuidado. E os animais trazem um sentimento de acolhida e integração muito grande”, afirma Gean Carlos Moraes, coordenador da equipe multiprofissional do HMAP.

A psiquiatra Nise da Silveira foi uma das primeiras pessoas a introduzir os animais como ajuda para os pacientes nos hospitais. Isso, nas décadas de 40 e 50. “Um analista americano, de quem eu tenho um livro costumava trabalhar com um cão no consultório. Como aliás Freud trabalhava com um cão no consultório; Jung trabalhava com um cão no consultório. Marie Lenize Von Franz, com quem eu fiz análise, trabalhava com um cão no consultório”, afirmou Nise, em 1994, em uma entrevista a Luiz Gonzaga Pereira dos Santos.

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