A cor amarela foi escolhida para lembrarmos a importância do tema, criado em 2003 pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP)
Com o intuito de ajudar e conscientizar as pessoas para que falem sobre suicídio, o Hospital Municipal de Aparecida (HMAP) promoveu no último no último dia 10 de setembro, uma palestra alusiva ao setembro amarelo. José Fernando, voluntário do Centro de Valorização da Vida (CVV) foi responsável por levar informação de qualidade aos profissionais que atuam na unidade hospitalar.
A equipe de Humanização do HMAP preparou o auditório, respeitando as medidas de distanciamento social. De acordo com o coordenador de Humanização, Renan Mamedes, a ação é importante para fortalecer a importância da data. “O suicídio é um fenômeno que acontece como uma epidemia silenciosa, pois as estatísticas são avassaladoras, e é importante falarmos de forma responsável e com conscientização de modo que possamos chamar atenção para os dispositivos de prevenção e cuidado”, complementou.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o comportamento suicida surge do exagero de um mal-estar, geralmente decorrente de um transtorno mental, que promove dor psíquica intolerável que pode ter como consequência o desejo de interromper essa dor por meio da cessação de viver. Pesquisas indicam uma forte relação entre os quadros depressivos e o comportamento suicida. Estatísticas mostram que cerca de 30% das pessoas com quadros depressivos podem tentar o suicídio.
Para Eliene Rosa, coordenadora de fisioterapia, o suicídio é uma questão de saúde pública. “Nós do HMAP sabemos que nove em cada dez destas mortes poderiam ser evitadas. Falar, quebrar tabus, superar estigmas e senso comum, alertar a população e conscientizar são tarefas cotidianas que não poderíamos deixar passar em branco e que neste mês, ganham sentido ainda maior por ser o mês setembro amarelo”, finalizou.
Comentários