200 cirurgias eletivas em 10 dias

HMAP quer reduzir o tempo de espera dos pacientes por cirurgias eletivas

O mutirão de cirurgias eletivas movimentou o centro cirúrgico do Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia – Iris Rezende Machado (HMAP) na semana de 26 a 30 de setembro, quando 110 pessoas foram operadas. A iniciativa continuará a todo vapor até o final da semana de 3 a 6 de outubro. O objetivo é reduzir o tempo de espera por cirurgias e de retomar os procedimentos que foram interrompidos durante a pandemia.

O cirurgião Patrick Araújo, responsável pela área de Cirurgia do HMAP, enfatizou a importância de redução do tempo de espera para evitar que um paciente, que pode passar por uma cirurgia planejada adequadamente, tenha o quadro agravado e acabe sendo operado de emergência, com maior risco de complicações.

João Mathias da Silva, 73 anos, morador do Bairro Cardoso, estava aguardando há um ano por uma cirurgia de hérnia inguinal, com risco do quadro se agravar. “Sempre trabalhei demais. Acredito que quem faz o bem recebe em dobro. Estou confiante que vai dar tudo certo na minha operação”, afirmou ele no primeiro dia do mutirão, pronto para ir ao centro cirúrgico.

O prefeito Vilmar Mariano, o secretário de Saúde, Alessandro Magalhães, e a secretária de Assistência Social, Sulnara Santana, acompanharam a abertura dos trabalhos das primeiras cirurgias na segunda-feira. “A Prefeitura, a SMS e o HMAP têm responsabilidade e sensibilidade para com a saúde da população”, afirmou o prefeito. Segundo ele, outros mutirões serão feitos para que, no final do ano, a fila esteja muito menor. “E tudo realizado aqui, nesse hospital que tem excelência no atendimento, respeito pelas pessoas e apresenta avaliações muito positivas em todos os aspectos”.

Segundo Magalhães, hoje, 1% da população de Aparecida aguarda por alguma cirurgia eletiva. “Ou seja, está se esperando por cerca de seis mil procedimentos. Nos dois anos da pandemia suspendemos as cirurgias e agora nossa meta no HMAP é a de fazer 600 delas mensalmente. Começamos com 200 agora e vamos prolongar isso nos próximos meses até alcançar a meta primordial de termos 90 dias entre o pedido entregue ao paciente e a realização da cirurgia.”

Já o diretor médico do HMAP, Felipe Piza afirma que o objetivo é garantir o acesso à saúde para a população de forma quantitativa e qualitativa. “Todo esse aprendizado nos ajudará a ampliar ainda mais nossos serviços para as pessoas que mais necessitam. Nosso time está todo mobilizado aqui no HMAP, pois temos uma filosofia de não deixar ninguém para trás e levar uma gota de Einstein para cada cidadão”, declara Felipe Piza.

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