O Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia iniciou nesta terça-feira, 6, a distribuição de um kit de proteção individual aos colaboradores em atividade diária no Hospital. Essa é mais uma dentre as ações da Unidade com o objetivo de manter as equipes bem protegidas no ambiente hospitalar.
O kit é composto de viseira de proteção, máscara PFF2 S, capote descartável, touca, óculos e um macacão impermeável. Seu uso é para ambiente hospitalar caso haja paciente diagnosticado com a COVID-19. A iniciativa representa mais uma forma do cuidado que o HMAP tem com seus trabalhadores. Especialmente, neste momento de pandemia, onde os colaboradores podem trabalhar no atendimento de pacientes com o novo Coronavírus.
De acordo com a coordenadora farmacêutica da unidade, Érika Nogueira, o HMAP possui em seus estoques EPI’s (equipamentos de proteção individual) adequados ao enfrentamento do COVID-19. Isso inclui protocolos revistos e kit completo para fornecimento aos colaboradores ligados diretamente à assistência destes pacientes.
Para a farmacêutica, o planejamento de compras realizado pela coordenação de farmácia e supervisão de almoxarifado previu que o surto do novo Coronavírus causasse grande impacto em certos itens essenciais ao atendimento. Desta forma, a unidade adquiriu quantidade suficiente para o período da pandemia. “Como coordenadora de farmácia, me senti muito tranquila quando meu gestor me deu total liberdade para inserirmos no planejamento quantidades que nos mantivesse abastecidos, sem riscos demasiados,” afirma.
Além do kit, tem-se os testes
Uma outra medida tomada pelo hospital foi a realização de testes, sem custo, em seus colaboradores para identificar possível contaminações do novo coronavírus. Ela aconteceu na semana passada e tem como objetivo proteger os trabalhadores e evitar um surto intra-hospitalar. Afinal, um dos valores da unidade é o comprometido com a vida de seus colaboradores, pacientes e comunidade.
O exame realizado foi o RT-PCR, um teste de biologia molecular. Nele, uma amostra de secreção nasal e da garganta do paciente é levada ao laboratório para uma busca minuciosa pelo material genético do Sars-Cov-2. Considerado o teste padrão para a COVID-19 no país e no mundo, o ensaio molecular dificilmente apresenta falsos negativos. Ele pode detectar a infecção em mínimas quantidades de material genético do vírus, mesmo quando a carga viral do paciente é baixa.
De acordo com a coordenadora do serviço de Epidemiologia do HMAP, Lorraynne Camilda Dias, dos 320 colaboradores testados, 12 deram positivos e 308 negativos. “As ações visam a identificação precoce dos casos, garantindo a proteção dos profissionais de saúde e segurança dos nossos pacientes. Com o diagnóstico e afastamento dos colaboradores que contraíram a COVID-19, garantimos assim, a segurança de toda a equipe e, com isso, oferecermos um controle epidemiológico eficaz no HMAP”, finaliza.
Essa matéria foi originalmente publicada no Portal Diário da Manhã.
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